A tecnologia tem mudado rapidamente e, nesse cenário, acompanhar as tendências pode ser um desafio. Como preparar o negócio para lidar com novas soluções e integrar ferramentas com qualidade? Um dos investimentos que podem ser adotados para contornar esse desafio é a Edge Computing.
Criada para garantir que empresas tivessem meios mais eficazes para processar um grande número de informações, a Edge Computing é uma tendência de TI voltada para as tecnologias do futuro, como a IoT e os carros autônomos. Quer saber o motivo? Então veja o post abaixo!
A Edge Computing é um modo de utilizar o processamento de dados na nuvem com menor nível de centralização. Essa tecnologia leva o armazenamento, o processamento de informações e a gestão de soluções de TI para um local mais próximo do usuário e de seus dispositivos. Dessa forma, a companhia pode reduzir os gargalos de rede e o tempo de resposta de aplicativos.
A Edge Computing foi criada para atender a demandas de novas tecnologias, como a Internet das Coisas e os carros autônomos. Com ela, a empresa tem meios de integrar ferramentas que ampliam o número de dados que circulam na sua rede sem que isso comprometa a capacidade de seus processos. Os gargalos serão evitados e, ao mesmo tempo, o negócio terá meios para mitigar riscos.
A Edge Computing é um conceito semelhante, mas não igual à cloud computing. Portanto, empresas devem saber diferenciar as suas soluções para que, assim, seja possível compreender o papel que ambas possuem no seu ambiente corporativo.
Na computação em nuvem, os dados e os serviços de TI são salvos e acessados em um data center centralizado. Ou seja, há um conjunto de servidores dispostos no mesmo local, que são responsáveis por entregar ao usuário todos os recursos contratados.
A gestão é feita com o apoio de ferramentas que permitem a distribuição automática de recursos conforme a demanda. Assim, é garantida a segurança do usuário e a alta escalabilidade, mesmo em momentos de alta demanda. Porém, a latência pode ser elevada, uma vez que nem sempre há como garantir que o data center fique próximo do usuário.
A Edge Computing funciona de um modo menos centralizado. Nesse caso, o recebimento e o processamento de requisições é feito por uma “máquina intermediária”, um gateway próximo do local em que o usuário se encontra, feito para executar a análise dos dados, reduzir o tempo de resposta e a carga de trabalho dos servidores em nuvem.
Em alguns casos, o processamento é compartilhado entre as máquinas da rede. Assim, o tráfego entre servidores e equipamentos cai, junto com o tempo necessário para o dispositivo decidir qual a melhor ação a ser empregada, otimizando a experiência do usuário.
A adoção da Edge Computing pode trazer várias vantagens para a sua companhia. Compreender como essa tecnologia otimiza as rotinas corporativas permite que o negócio tenha um fluxo de trabalho mais inteligente e possa fazer mudanças corretas no tempo certo. Veja alguns benefícios abaixo!
Como na Edge Computing os dados são processados, de preferência, localmente, o uso da infraestrutura cairá drasticamente. A conectividade de outras ferramentas será otimizada, permitindo que novas soluções sejam integradas ao dia a dia do usuário sem comprometer a qualidade das suas atividades.
Uma infraestrutura descentralizada também melhora a qualidade dos serviços de TI. A empresa terá menos problemas com a infraestrutura causados por latência elevada. Assim, os dispositivos e os técnicos poderão tomar decisões mais ágeis.
A quantidade de informações salvas em servidores externos será muito menor. Isso permitirá que a empresa possa definir de modo mais abrangente como as suas informações sigilosas serão utilizadas. Além disso, com um monitoramento de maior alcance, a chance de problemas de segurança ocorrerem cairão.
Uma vez que as aplicações e dispositivos serão executados localmente, o intervalo de resposta cairá. Assim, a empresa poderá integrar novas ferramentas ao seu ambiente de trabalho sem comprometer a performance das suas atividades.
A Edge Computing será fundamental para a nuvem nos próximos anos. Ambas tecnologias trabalharão juntas, criando um ambiente de trabalho de alta performance, capaz de evitar gargalos e problemas causados pela sobrecarga de serviços.
A integração das duas tecnologias pode ser pensada de modo semelhante à computação na nuvem em ambientes híbridos. Conforme a demanda e o tipo de aplicação, o sistema poderá distribuir recursos automaticamente, garantindo sempre a melhor experiência do usuário.
Nesse sentido, a Edge Computing será empregada sempre que houver a maior necessidade por baixa latência. Momentos em que existir uma conexão de baixa qualidade também serão aplicáveis, garantindo a qualidade dos serviços de TI.
Há também as situações em que o negócio necessita de maior poder computacional. Nessas horas, a cloud computing entrará em cena.
A tecnologia é ideal para todos os cenários em que a empresa necessita de uma infraestrutura escalável para entregar recursos de qualidade. Isso vale, por exemplo, para aplicações de aprendizado de máquina, Big Data e gestão de grandes infraestruturas complexas.
Como podemos ver, a Edge Computing é uma tecnologia inovadora. Ela estará presente em vários processos cotidianos, uma vez que a IoT deve ser continuamente integrada no ambiente corporativo para criar serviços mais dinâmicos e flexíveis.
Também podemos apontar o papel que a Edge Computing terá no uso de carros autônomos. Ela será crucial para que os veículos se comuniquem e tomem decisões rapidamente, melhorando a sua experiência de uso e o seu nível de segurança.
Portanto, empresas devem estar atentas para o potencial desse investimento. Afinal de contas, quem integrar a Edge Computing à sua rotina rapidamente poderá se posicionar com qualidade no mercado.
O Business Process Outsourcing é outra tendência de TI para quem pretende otimizar o negócio. Confira o nosso guia completo sobre o BPO!
This post was last modified on julho 30, 2019 17:32
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